Contra favoritos, candidaturas às presidências da Câmara e Senado ficam pulverizadas

  • Por Jovem Pan
  • 17/01/2019 07h01 - Atualizado em 17/01/2019 08h45
Wilson Dias/Agência Brasil Wilson Dias/Agência Brasil Rodrigo Maia e Renan Calheiros são os "nomes a serem" vencidos nas disputas pela Câmara e Senado, respectivamente

Todos contra Renan Calheiros. Pode ser resumida assim a disputa pela presidência do Senado no dia 1º de fevereiro. O senador do MDB, que já presidiu a Casa por três vezes, ainda é tido como o favorito, principalmente após a decisão do presidente do Supremo, Dias Toffoli, de manter a votação secreta. Além disso, vem se mostrando disposto a apoiar a pauta econômica do governo Bolsonaro.

Opositores do emedebista buscam um nome para bater de frente. Tasso Jereissati, do PSDB, é o mais cotado e conta com simpatia de alas mais governistas.

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mantém a candidatura de Major Olímpio. O senador eleito apontou que o cenário é reflexo de reações da sociedade. Ele admitiu a possibilidade de essas candidaturas se tornarem uma só no momento da eleição.

Porém, um nome no MDB é visto com bons olhos pelos governistas: o da senadora Simone Tebet. Caso Renan Calheiros desista, ela pode ser o nome do partido na votação.

Já na Câmara, o cenário é parecido: sete candidatos tentam fazer frente ao favorito, o atual presidente Rodrigo Maia, do DEM, que conta com o apoio formal de 12 partidos.

O acordo entre os oponentes dele está feito: se algum chegar ao segundo turno contra Maia, terá o apoio de todos. As principais apostas para uma zebra, no momento, são os deputados Fábio Ramalho, do MDB, e Arthur Lira, do Partido Progressista.

Também já se lançaram na disputa: Capitão Augusto, do PR; Marcelo Freixo, do PSOL; JHC, do PSB; Alceu Moreira, do MDB, e Ricardo Barros, do PP.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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