Coordenador do Programa Redenção: não há internações compulsórias na Cracolândia

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2017 06h38
Alan White/Fotos Públicas Alan White / Fotos Públicas Segundo o psiquiatra, desde a implementação do programa em junho a Prefeitura do município tem adotado a postura de conversar com os pacientes respeitando a singularidade de cada um

Dependentes químicos estão recebendo tratamento de acordo com a gravidade de seu problema na capital paulista, a afirmação é do coordenador do Programa Redenção, Arthur Guerra.

Segundo o psiquiatra, desde a implementação do programa em junho a Prefeitura do município tem adotado a postura de conversar com os pacientes respeitando a singularidade de cada um.

Nesta quinta-feira, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para discutir o tema. Arthur Guerra reiterou que o tratamento é clássico e inclui a redução de danos: “é um tratamento clássico. Dependendo do grau da dependência, o que nós, agentes da saúde desejamos é a melhora intensa do paciente. Essa melhora muitas vezes está ligada à abstinência. Entretanto, é bem verdade que nem todos os pacientes conseguem o que nós médicos desejamos que é a abstinência, aí usamos segundo recurso que é a redução de danos”.

Arthur Guerra afirmou ainda que não há internação compulsória e estão disponíveis vagas suficientes no sistema para abrigar os usuários provenientes de internações voluntárias: “todas as nossas internações são voluntárias, o paciente tem que aceitar ir para o hospital e ficar sem usar nenhuma droga”.

O coordenador anunciou a criação de 100 vagas em serviço de residência terapêutica para pessoas com uso abusivo de drogas, além de 500 vagas em leitos hospitalares para desintoxicação.

*Informações do repórter Daniel Lian

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