Covas: ‘Não dá para aturar manifestação que é simplesmente para queimar pneu’

  • Por Jovem Pan
  • 14/06/2019 09h48 - Atualizado em 14/06/2019 09h55
Bruno Escolastico/Estadão Conteúdo Bruno Covas "A gente está vendo pelas imagens na TV que se trata de uma quantidade ínfima de pessoas, causando um transtorno grande para a cidade", disse o prefeito

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, criticou os protestos contra a reforma da Previdência desta sexta-feira (14).

Segundo ele, a capital paulista se orgulha de ter sido palco de grande manifestações ao longo dos anos, mas os movimentos desta sexta são apenas pra prejudicar a população, e não para reivindicar uma causa justa. “Não dá para aturar manifestação que é simplesmente para queimar pneu. A gente está vendo pelas imagens na TV que se trata de uma quantidade pequena de pessoas, causando um transtorno grande para a cidade.”

Apesar disso, Covas afirma que a cidade operou dentro da normalidade na manhã desta sexta. “Todas as linhas de ônibus estão funcionando. Tivemos um problema na Zona Sul, onde os motoristas de uma das garagens demoraram para sair, mas só algumas linhas estão com um ou outro ônibus a menos”, afirma. “Estamos agindo desde o início do dia para poder diminuir o impacto dessa manifestação.”

A prefeitura não suspendeu o rodízio de veículos na manhã desta sexta-feira. De acordo com o prefeito, o nível de congestionamento ficou em torno dos 66 km  de lentidão. “Isso está dentro da normalidade para uma manhã, quando o trânsito fica entre 44 e 92 km”, disse.

Reforma da previdência

O prefeito defendeu a necessidade de uma reforma da Previdência, motivação dos protestos desta sexta. Segundo ele, São Paulo já aprovou o seu próprio balanço, mas entende que a iniciativa beneficia a todos. “É a reforma do país e não do governo federal, por isso entendemos que estados municípios devem sim fazer a sua parte”, disse..

 

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