Empresários vão apresentar reivindicações à equipe de transição de Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2018 08h18
Marcello Casal Jr/Agência Brasil cédulas de real espalhadas Modelo de 'superministério' da economia desagrada os setores produtivos

Empresários vão apresentar reivindicações à equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, após revés da criação do “Superministério” da Economia. A nova pasta será comandada por Paulo Guedes e vai aglutinar a Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior, modelo que desagrada os setores produtivos.

Representantes de entidades defenderam, num encontro com Bolsonaro, a importância da separação do Ministério da Indústria e Comércio, mas a promessa inicial ficou para trás. O presidente da Abimaq Associação da Indústria de Máquinas e Equipamentos, João Marchesan, mantém otimismo com o novo governo.

O setor de Máquinas e Equipamentos é considerado um balizador dos investimentos no país e nos últimos cinco anos reduziu pela metade seu faturamento. Representantes da Abimaq vão se reunir com a equipe do presidente eleito em busca de acesso a financiamentos com a competição entre os bancos, desburocratização e incentivo a exportações.

Já a indústria automotiva recupera mercado e puxa o desempenho da indústria no Brasil em 2 mil e 18 diante da maior confiança dos consumidores e investidores. O vice-presidente de Marketing da Ford, Natan Vieira, espera manter o crescimento nas vendas em 2019 com a esperança da agenda econômica do futuro governo.

As montadoras aguardam a aprovação pelo atual Congresso, da Medida Provisória que estabelece o novo regime automotivo brasileiro o Rota 2 mil e 30. A MP estabelece incentivos fiscais de até 1 bilhão e meio de reais, mediante investimentos anuais de 5 bilhões, em Pesquisa e Desenvolvimento e precisa ser votada até novembro.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos. 

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