Equipe econômica diz que, aos poucos, está vencendo a ‘batalha da Previdência’

Posições de otimismo foram manifestadas nesta sexta-feira (10) no encerramento do 31º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2019 12h37 - Atualizado em 11/05/2019 13h49
Divulgação O ministro da Economia, Paulo Guedes

A equipe econômica do governo acredita que, aos poucos, está vencendo a chamada batalha da reforma da Previdência. Posições de otimismo foram manifestadas nesta sexta-feira (10) no encerramento do 31º Fórum Nacional, evento que ocorre regularmente na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, e que é promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE).

O secretário de política da Previdência, Leonardo Rolim, afirmou que o relatório da Previdência na comissão especial que tramita na Câmara dos Deputados deve ser votado em meados do mês de junho. Depois, ele será encaminhado para o Plenário. A perspectiva é que o projeto seja votado ainda no primeiro semestre deste ano.

Rolim trabalha com a possibilidade de a reforma da Previdência ser analisada e votada no Senado após o recesso no começo do segundo semestre. Segundo ele, no mês de setembro. “A gente vai explicar melhor todos os pontos da proposta e a gente está muito otimista que vai passar um texto muito próximo daquele que nós enviamos”, disse.

Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou numa metáfora bíblica, que está conseguindo atravessar o mar da Previdência. No entanto, não dá para dizer que as águas se abriram tortalmente para ele.

Paulo Guedes afirmou que a reforma da Previdência é tudo ou nada. Se ela for aprovada, o Brasil ganha fôlego para fomentar a sua economia e o seu setor produtivo. Caso contrário a situação ficará bem difícil e delicada.

Segundo o ministro, a reforma aprovada vai ser o ponto de partida para a agenda positiva. Para medidas como um novo pacto federativo e uma reforma tributária.

“Eu deixei mesmo um clima de fla flu, de tudo ou nada porque é isso mesmo. Se não tiver isso esquece… Aí que o jogo é definido. Acabou isso, você acelera o resto”, afirmou.

Na sede do BNDES e ao lado do presidente do banco, Joaquim Levy, Guedes fez críticas às gestões passadas da instituição e disse que o BNDES foi mal utilizado e o dinheiro emprestado pelo banco para engordar gato gordo.

Guedes quer que o BNDES, a partir de agora, seja mais próximo do poder Executivo, do governo federal e ajude, inclusive, no refinanciamento de dívidias de estados e municípios. Na semana que vem, deve ser divulgado o chamado ‘plano Mansueto’.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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