“Eu não faço composição eleitoral”, diz Álvaro Dias sobre eventual chapa com Alckmin

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2018 11h06
João Henrique Moreira/Jovem Pan "Composição se faz em torno de proposta, a minha é de ruptura com esse sistema", disse

Um dos diversos nomes tidos como “centro” na disputa eleitoral deste ano é o do senador Álvaro Dias (Podemos-PR). Entretanto, junto ao dele existem Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), Rodrigo Maia (DEM) e Marina Silva (Rede).

Em período de pré-campanha, muita se especula sobre uma nova polarização não mais entre PT e PSDB, mas entre a extrema direita e a esquerda. Deste modo, o centro – com muitos candidatos – poderia unir-se em torno de uma chapa.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o pré-candidato pelo Podemos afirmou que não faz composição eleitoral e defendeu um descolamento do sistema político atual. “Eu não faço composição eleitoral. Composição se faz em torno de proposta, a minha é de ruptura com esse sistema. Aqueles que desejarem assimilar isso serão bem-vindos em eventuais alianças. É preciso saber se há propósito de ruptura dele com aquilo que condeno”, disse.

Álvaro Dias também foi questionado sobre a possibilidade de ser vice de Geraldo Alckmin, ao que prontamente rebateu: “não sei por que a pergunta”.

Defensor do impeachment, como ele próprio se colocou, o senador disse que existiram nomes que se omitiram durante o processo eleitoral e em suas críticas à política do PT. “Há candidatos que se silenciaram nos últimos anos. Eu estava na linha de frente quando o Brasil estava sendo assaltado. Esse combate foi travado, Youtube é registro histórico de quem atuou e de quem ficou à sombra do poder. Isso que tem que ser considerado e isso pra minha proposta é essencial, a ruptura com esse sistema”, reiterou.

Entretanto, ele preferiu não citar nomes e disse que basta “olhar”. “Eu prefiro não atacar concorrentes na ausência. Essa eu peço licença de não responder. É desagradável atirar pelas costas. É só olhar”, disse ao ser questionado se tais nomes seriam Meirelles, Maia e Alckmin. “Disputa politica é bom, mas frente a frente”, acrescentou.

“A questão não é só sobre impeachment. É preciso saber quem combateu a organização criminosa. Eu posso dizer que nos primeiros seis meses eu estava combatendo o Governo Lula e falando dos equívocos e apontando para os efeitos que viriam e vieram”, finalizou.

Confira a entrevista completa com o pré-candidato pelo Podemos à Presidência, Álvaro Dias:

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