Ex-líder da campanha de Donald Trump é preso nos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2018 09h29
Agência EFE Donald Trump usou o Twitter para reclamar que a medida foi "muito injusta" com o ex-aliado

A Justiça dos Estados Unidos ordenou a prisão do chefe da campanha presidencial de Donald Trump.

Paul Manafort cumpria regime domiciliar desde outubro do ano passado, mas teve a medida revogada porque entrou em contato com testemunhas do processo.

A juíza Amy Berman Jackson, da Suprema Corte dos Estados Unidos, entendeu que ele tentou manipular essas testemunhas.

Manafort ainda responde por acusações de conspiração federal e lavagem de dinheiro, apresentadas pelo promotor especial Robert Mueller.

A ordem foi decretada durante uma audiência em um tribunal federal em Washington após um pedido de fiança de Manafort.

A juíza , declarou que o coordenador de campanhas “abusou da confiança depositada há seis meses”.

Donald Trump usou o Twitter para reclamar que a medida foi “muito injusta” com o ex-aliado.

Ele disse que a sentença foi dura contra Manafort, que representou Ronald Reagan, Bob Dole e muitos outros políticos e campanhas.

Trump ainda questionou a ação da Justiça quanto a James Comey, o ex-diretor do FBI, e a “desonesta”, como ele escreveu, Hillary Clinton.

A crítica embutida na frase é feita contra o relatório do inspetor-geral do Departamento de Justiça norte americano que concluiu um relatório nesta sexta-feira.

O documento mostra que Comey cometeu um “grave erro de julgamento” ao ter anunciado antes das eleições de 2016 que estava reabrindo uma investigação sobre e-mails da candidata Hillary Clinton.

No entanto, também relatou que não houve viés político na maneira como o FBI conduziu a investigação sobre esse caso.

Para Donald Trump, o relatório foi “totalmente tendencioso”.

* Com informações da repórter Marcella Lourenzetto

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