Governo do Estado realiza leilão de privatização da Companhia Energética de São Paulo

Agência Brasil O governador de São Paulo, Márcio França, exaltou a privatização da CESP e disse que não fazia mais sentido o Estado ser responsável por ela

Depois de quatro tentativas nos últimos anos, o governo de São Paulo conseguiu realizar o leilão de privatização da Companhia Energética de São Paulo (CESP).

As empresas responsáveis são a Votorantim Energia e a Canada Pension Plan Investment Board, CPPIB, que já possuem uma joint-venture.

O bloco de controle colocado à venda inclui 116 milhões de ações pertencentes ao governo paulista, correspondente a 40% do capital social da CESP, sendo 87 milhões ordinárias nominativas e 29 milhões preferenciais nominativas classe B.

Com isso, o consórcio pagará R$ 1,7 bilhão pela fatia de controle.

O governador de São Paulo, Márcio França, exaltou a privatização da CESP e disse que não fazia mais sentido o Estado ser responsável por ela.

Além da usina de Porto Primavera, localizada no Rio Paraná, a CESP opera outras duas usinas hidrelétricas, Jaguari e Paraibuna, no Rio Paraíba, cujos contratos de concessão vencem em 2020 e 2021, respectivamente.

A joint-venture entre Votorantim Energia e a CPPIB, constituída em dezembro de 2017, representou o primeiro investimento em infraestrutura do fundo canadense no Brasil.

Na época, o chefe de Infraestrutura na América Latina do grupo canadense tinha a expectativa de investir pelo menos 3 bilhões em ativos operacionais ou em desenvolvimento na geração de energia no País.

*Informações do repórter Victor Moraes