Governo estuda novo modelo de concessão de rodovias, diz ministro

  • Por Jovem Pan
  • 25/06/2019 13h03 - Atualizado em 25/06/2019 13h33
Tânia Rêgo/Agência Brasil greve dos caminhoneiros O Governo está estudando conceder 16 mil quilômetros de rodovias até 2022

O governo brasileiro pretende adotar um novo modelo de concessão de rodovias no país. O objetivo é atrair mais investidores e garantir a sustentabilidade do negócio.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo está estudando conceder, até 2022, 16 mil quilômetros de rodovias. Serão 25 trechos até o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

As concessões devem atrair investimentos der$ 140 bilhões de reais. Um dos destaques deve ser a concessão da Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro à São Paulo.  De acordo com o ministro, a concessão da NovaDutra, que vence em 2021, deve ser licitada já em 2020.

A ideia, nesse novo modelo, é que o bônus de assinaturas seja equilibrado junto com o valor do pedágio oferecido. No caso da NovaDutra, segundo Freitas, é preciso aumentar o número de pagantes. Hoje, segundo ele, apenas 10% dos veículos que trafegam pagam pedágio. Por isso, entre os planos do Governo, está a possibilidade de uma cobrança de pedágio de tarifa por quilômetro rodado.

Essas novidades devem ser apresentadas pelo Governo até o final do ano. O ministro Tarcísio de Freitas também falou sobre a concessão de rodovias e no setor aeroportuário. Ele espera que na virada de 2021 para 2022 todos os aeroportos administrados pela Infraero estejam na mão da iniciativa privada, incluindo o chamado filét-mignon ponte aérea Rio-São Paulo (Congonhas, em SP, e Santos Dumont, no RJ).

“Esses dois aeroportos são muito importantes para a sustentabilidade financeira da Infraero. Estamos convidando os investidores a se posicionarem logo no mercado brasileiro e virem para a sexta rodada dizendo ‘o melhor está ficando para o final'”.

Tarcísio de Freitas acrescentou que já há, no cenário internacional, de quatro a cinco grandes grupos interessados em entrar no setor de terminais aqui no Brasil, ao passo de que na NovaDutra ele espera uma disputa acirrada,

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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