IML confirma que morte de advogada no PR foi por esganadura e não por queda de apartamento
O laudo do Instituto Médico Legal do Paraná confirmou que Tatiane Spitzner foi morta por asfixia mecânica, causada por esganadura com sinais de crueldade.
O documento comprova que a advogada não morreu por causa da queda do quarto andar do edifício onde morava com o marido, Luiz Felipe Manvailer, na cidade de Guarapuava. De acordo com o diretor do IML do Paraná, os primeiros exames realizados por legistas locais já indicavam uma morte violenta, confirmada nesta quinta-feira (20).
Paulino Pastre explicou que o novo laudo também mostrou altos níveis de álcool no sangue da vítima, o que poderia ter dificultado a defesa dela. O diretor do IML também afirmou que Tatiane possuía vários ferimentos, indicativos de que ela tentou se defender.
O laudo foi concluído quase dois meses depois da morte. Tatiana Spitzner morreu na madrugada do dia 22 de julho. De acordo com as investigações da polícia, o marido teria carregado o corpo dela de volta ao apartamento após a queda.
Imagens de circuito interno mostram diversas agressões de Luiz Felipe Manvailer contra Tatiane. Ele foi preso no mesmo dia da morte e responde processo por feminicídio, mas nega as acusações.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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