Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas em incêndios florestais em Portugal; fogo pode ter sido criminoso

  • 22/07/2019 07h22 - Atualizado em 22/07/2019 08h38
EFE Segundo a Defesa Civil, cinco incêndios começaram quase que simultaneamente em locais próximos

Em Portugal, ao menos 30 pessoas ficaram feridas por causa de incêndios florestais na região central do país. Desde sábado (20), nove pessoas precisaram ser encaminhadas a hospitais para receber atendimento médico.

Cinco regiões ainda estão em alerta máximo para incêndios devido à seca e os ventos. As chamas chegaram a atingiu alguns imóveis e, por precaução, algumas família tiveram que sair das casas.

Segundo a Defesa Civil do país, cerca de 1700 bombeiros, 480 veículos e 23 aeronaves participaram do combate ao fogo.  A maior parte dos agentes está no município de Vila de Rei, onde o incêndio na região já se espalhou por cerca de 25 km.

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas. Para o ministro da Administração Interna de Portugal, Eduardo Cabrita, o fogo pode ter sido criminoso.”É estranho que todos tenham começado entre às 14h30, 15h e 15h30, cinco incêndios de dimensão significativa numa zona muito próxima”, ressaltou.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, também se pronunciou sobre os incêndios no centro do país. Ele disse que a prioridade é o combate às chamas. “Haverá tempo para fazer balanços, comparações, retirar lições, mas agora há uma prioridade muito clara, que é que haja a normalização e estabilização de uma situação que está afetando tantas populações.”

A imprensa local afirma que “alguns elementos e artefatos pirotécnicos” foram encontrados e podem ter causado o incêndio.

Entre janeiro e abril desde ano, incêndios na Europa já consumiram 250 mil hectares, 38% a mais do que em todo o ano passado.

*Com informações da repórter Afonso Marangoni 

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