Indústria química aguarda há mais de oito anos regulamentação do gás natural como matéria-prima

  • Por Jovem Pan
  • 11/12/2017 07h11
Reprodução/Divulgação A lei do gás de 2009 prevê que o Conselho Nacional de Política Energética estabeleça diretrizes para essa aplicação, mas isso nunca foi feito

Indústria química aguarda há mais de oito anos pela regulamentação do uso do gás natural como matéria-prima.

A lei do gás de 2009 prevê que o Conselho Nacional de Política Energética estabeleça diretrizes para essa aplicação, mas isso nunca foi feito.

Uma das principais queixas do setor é a falta de uma política de preços específica.

A diretora de economia da Associação Brasileira da Indústria Química, Fátima Ferreira, disse que a regulamentação traria vantagens competitivas ao País: “o preço é único, tanto para uso energético como para matéria-prima, mas há abertura na lei de 2009 que prevê política de competitividade para esse uso como matéria-prima”.

Está tramitando no Congresso Nacional um projeto que pode mudar pontos da lei do gás.

O deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA) apresentou emendas específicas para que haja uma política nacional de gás como matéria-prima: “o gás natural matéria-prima é a utilização mais nobre do gás, não chega nem a 3% do volume de gás consumido”.

Uma política para o gás natural como matéria-prima favoreceria a produção no nosso País de petroquímicos básicos, como o metanol.

Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química, o produto tem sido integralmente importado a preços altos.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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