Juan Guaidó volta a Caracas e convoca novos protestos para sábado

  • Por Afonso Marangoni
  • 05/03/2019 09h09 - Atualizado em 05/03/2019 09h14
Agência EFE O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Gauidó, voltou nesta segunda-feira a Caracas, após onze dias de viagem pela América do Sul O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Gauidó, voltou nesta segunda-feira a Caracas, após onze dias de viagem pela América do Sul

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Gauidó, voltou nesta segunda-feira (4) a Caracas e convocou, para sábado, novos protestos contra o chavista Nicolás Maduro. O líder oposicionista desembarcou no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, o principal do país, por volta de 13h20, pelo horário de Brasília, vindo da Cidade do Panamá, na América Central.

Ele viajou acompanhado da esposa, Fabiana Rosales, e foi recebido por apoiadores e diplomatas de 13 países. Segundo Guaidó, ele não teve dificuldades de entrar na Venezuela, e os funcionários da imigração o trataram como presidente.

Do aeroporto, o autoproclamado presidente interino seguiu para uma praça na região central de Caracas, onde foi recebido por uma multidão. Falando aos militantes, Guaidó disse que ele e seus apoiadores estão mais “fortes e unidos do que nunca”.

O autoproclamado presidente interino da Venezuela também lembrou os conflitos na Venezuela no dia 23 de fevereiro, quando apoiadores de Maduro barraram a entrada de ajuda humanitária no país. Em relação às mortes de indígenas na Cidade de Santa Elena de Uairén, na fronteira com o Brasil, Guaidó classificou as pessoas que integram o governo de Maduro de assassinas.

Guaidó defendeu ainda o fim da impunidade, inclusive de integrantes de coletivos militares.

Ele voltou a Caracas após viajar onze dias pela América do Sul, onde visitou países da região, como Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Guaidó saiu da Venezuela contrariando uma determinação da Suprema Corte, controlada por Maduro, que o impedia de deixar o país.

Na semana passada, o chavista disse que se Guaidó voltasse à Venezuela teria que prestar contas à Justiça.

Logo após o retorno do líder oposicionista, a vice-presidente de Maduro, Delcy Rodríguez, disse que o governo está estudando as medidas mais adequadas em relação a Guaidó.

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