Justiça aceita recurso e mulher que atropelou e matou Vitor Gurman não vai a júri popular
Tribunal de Justiça de São Paulo aceita recurso da mulher que atropelou e matou Vitor Gurman, em 2011, e não será levada a júri popular.
A defesa da nutricionista Gabriela Guerrero Pereira conseguiu alterar a acusação de homicídio doloso (assumir o risco de matar), para homicídio culposo de trânsito (sem a intenção de causar a morte).
O relator designado, o desembargador Fernando Torres Garcia, afirmou que não há indícios suficientes que comprovem que a recorrente agiu com dolo.
Tio da vítima, Nílton Gurman, disse à reportagem que a família não vai desistir e que irá recorrer da decisão: a gente ficou muito surpreso e indignado. Uma pessoa que anda a mais que o dobro da velocidade que é permitida, depois de beber e saber que ela vai pagar essa vida com cesta básica isso é muito triste. Espero que a Gabriela vá a júri popular”.
Caso não seja levada a júri popular, quem julgará Gabriela Pereira será um magistrado e não um corpo de jurados. Outra diferença é a pena, bem menor, varia de 2 a 4 anos de reclusão.
A nutricionista é acusada de dirigir alcoolizada e em alta velocidade uma Range Rover, subir a calçada e atropelar Vitor Gurman. O crime ocorreu há seis anos em uma rua da Vila Madalena, bairro boêmio da Zona Oeste de São Paulo. Ela responde em liberdade.
*Informações do repórter Felipe Palma
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