Justiça condena 26 pessoas ligadas ao PCC por tráfico internacional de drogas

Os crimes foram praticados a partir de portos brasileiros, principalmente o de Santos, dentro de uma grande organização criminosa, com mais de 150 integrantes, que foi desarticulada a partir da Operação Brabo

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2019 11h08 - Atualizado em 11/05/2019 14h36
Estadão Conteúdo A Operação Brabo, deflagrada em setembro de 2017, levou à apreensão de nove toneladas de cocaína, que tinham o destino terminais europeus.

A Justiça condenou 26 pessoas por tráfico internacional de drogas, ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os crimes foram praticados a partir de portos brasileiros, principalmente o de Santos, dentro de uma grande organização criminosa, com mais de 150 integrantes, que foi desarticulada a partir da Operação Brabo.

As penas aplicadas somam quase 400 anos, nessa que é a primeira sentença contra membros do grupo. A Operação Brabo, deflagrada em setembro de 2017, levou à apreensão de nove toneladas de cocaína, que tinham o destino terminais europeus.

As investigações apontaram a participação direta de líderes do PCC, no suporte logístico e financeiro às atividades do grupo. Entre eles estão alguns dos coordenadores do esquema, como Ronaldo Bernardo, condenado a 21 anos e 7 meses de prisão, Luís de França e Silva Neto, sentenciado a 24 anos e 2 meses de reclusão, e Patrício da Silva Fausto, cuja pena alcança 13 anos e 6 meses de cadeia.

A droga era adquirida na Bolívia e Colômbia, para distribuição em portos na Itália, Rússia, Bélgica, Espanha e Inglaterra. Dois integrantes da máfia sérvia também estão entre os réus, na compra dos entorpecentess e seu direcionamento. Eles foram condenados, respectivamente a 23 anos e 17 anos de prisão.

Funcionários dos terminais Deicmar e Santos-Brasil, no Porto de Santos, também foram identificados em atividades vinculadas à organização criminosa, assim como um agente de segurança portuário. Todos os réus condenados já estão presos e não poderão recorrer em liberdade.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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