Maior operação contra a pedofilia do Brasil teve ajuda dos EUA e assustou policiais

MARIVALDO OLIVEIRA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO Suspeitos são conduzidos ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 17, durante a Operação Luz da Infância 2, contra a pornografia infantil

As polícias judiciárias de quase todo o País agiram em conjunto em uma mega-operação de combate à pornografia infantil nesta quarta-feira (17).

A ação integrou as polícias civis de 24 estados e foi coordenada pelo Ministério da Segurança Pública, como explicou o ministro Raul Jungmann.

Mais de 150 pessoas que armazenavam no computador ou compartilhavam na internet vídeos de exploração sexual infantil foram presas. Entre os detidos, homens, mulheres, e até mesmo advogados e educadores.

Em alguns casos, os próprios presos eram quem produzia o conteúdo desses vídeos, que chocaram até mesmo as próprias autoridades, como disse um dos coordenadores da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Alexandre Barreto.

Cada movimento que cada um dos suspeitos fez na internet nos últimos quatro meses foi monitorado pelas autoridades.

Mais de um milhão de arquivos em toda a rede foram alvo dos investigadores, que aprimoraram os conhecimentos para essa operação com autoridades dos Estados Unidos, como disse o diretor de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Carlos Afonso.

A ação dessa quinta-feira foi o desdobramento da segunda fase da Operação Luz da Infância. A primeira foi desencadeada em outubro do ano passado.

A ação não contou com a ajuda da Polícia Federal por falta de recursos.

Confira na reportagem de Caio Rocha ao Jornal da Manhã: