Manuela tergiversa sobre empréstimos do BNDES durante governos petistas: ‘Distorções’

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2018 10h42 - Atualizado em 25/09/2018 11h07
Johnny Drum/Jovem Pan “Não apoiamos Venezuela e Cuba no BNDES. Não houve esse apoio. Essas distorções… ", disse a candidata

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, afirmou na última semana que foi um erro o banco conceder empréstimos a Cuba e à Venezuela no passado, pois era claro que estes países não conseguiriam honrar seus compromissos. Feitos nos governos petistas, os empréstimos somam um saldo devedor de US$ 1 bilhão. Contra este período há, inclusive, a crítica pelo uso do banco para fins políticos.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, a vice na chapa de Fernando Haddad à Presidência, Manuela D’Ávila afirmou que os dois países não foram apoiados pelos governos do PT, ao qual ela se inclui, e chamou as críticas de “distorções”.

Não apoiamos Venezuela e Cuba no BNDES. Não houve esse apoio. Essas distorções… Os empréstimos garantiram o desenvolvimento das nossas empresas”, disse.

Manuela voltou a defender ainda que o banco de fomento volte a cumprir o papel de desenvolvimento e fez uma crítica, mas sem citar nomes. “Se ganharmos, o BNDES vai voltar a cumprir o papel de desenvolvimento do nosso país. Se ganharmos, o Itamaraty voltará a ser espaço de construção de saídas pacíficas do mundo. Cada brasileiro e brasileira que conhece a tradição de Rio Branco e Bonifácio, que viu o que Fernando Henrique e Lula fizeram de forma continuada, porque é a política de estado mais sólida, sente vergonha quando vê o Brasil palpitar pelo Twitter sobre outros países”, afirmou.

A vice de Haddad ressaltou ainda que as pessoas torcem para que conflitos regionais diminuam e que, do ponto de vista diplomático, o Brasil voltará “a manter laços que cultivem a paz”.

Confira a entrevista completa com a vice na chapa de Fernando Haddad à Presidência, Manuela D’Ávila:

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