Mesmo com envelhecimento da população, políticos não apresentam propostas para longevidade
A população está cada vez mais velha no Brasil, mas os planos de Governo dos candidatos aos cargos executivos não têm propostas para o envelhecimento saudável da população. A constatação é do médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade do Brasil e também da Aliança Global de Centros de Longevidade Internacionais.
Durante um evento, promovido pela Bradesco Seguros, o especialista alegou que é preciso pensar em políticas abrangentes a essa geração que cresce cada dia mais.
A expectativa é que, até 2060, 32% da população brasileira será formada por pessoas com mais de 60 anos. Dados do IBGE mostram que o crescimento da população está desacelerado, e isso afeta no mercado de trabalho.
O psiquiatra e comunicador Jairo Bouer disse acreditar que a cultura intergeracional é a chave para uma ruptura de preconceitos entre idades, principalmente nas empresas.
De acordo com uma pesquisa recente da seguradora, 95% dos entrevistados acima de 60 anos dizem não ter se preparado para esta fase da vida.
Por esse motivo, os especialistas reforçam a importância de políticas públicas voltadas para o envelhecimento.
Ana Cláudia Frighetto Gonzalez, superintendente de marketing da Bradesco Seguros, disse que é necessário ampliar o debate sobre o assunto.
Ideias para promover mudanças nas perspectivas sobre o envelhecimento serão discutidas em mais uma edição do Fórum Longevidade, que acontece em novembro.
Internautas do Brasil inteiro poderão acompanhar o evento pelas redes sociais.
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*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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