Ministro apresenta proposta para flexibilizar modelo de atendimento em UBSs no País

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2017 06h30 - Atualizado em 11/08/2017 11h15
(José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil O ministro Ricardo Barros apresentou nesta quinta-feira (10) uma série de ações que propõe avanços na Política Nacional de Atenção Básica, a chamada PNAB

Ministério da Saúde anuncia mudanças no modelo de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde do País.

O ministro Ricardo Barros apresentou nesta quinta-feira (10) uma série de ações que propõe avanços na Política Nacional de Atenção Básica, a chamada PNAB.

A proposta quer aumentar a resolutividade na Atenção Básica, que hoje em dia soluciona cerca de 80% dos problemas de saúde da população. A ideia é diminuir a busca de atendimentos na rede de urgência e emergência.

Um dos pontos polêmicos da mudança é a flexibilização da atuação de equipes da Saúde da Família nos municípios. Algumas entidades têm divulgado notas afirmando que a proposta pode ameaçar a Estratégia de Saúde da Família.

Já o ministro Ricardo Barros afirmou que a ação vai permitir que outros profissionais consigam acolher a população que atualmente está desatendida. “Se nós conseguirmos de eficiência 10% com esse novo modelo, estamos garantindo 12,5 milhões a mais de consultas. Consultas de 15 minutos”, disse.

Uma das ações para avanço da PNAB prevê que o paciente seja atendido em qualquer unidade, não necessariamente a mais próxima de casa, como acontece hoje.

As unidades de saúde básica também serão obrigadas a ter um conjunto essencial de atendimento, já que atualmente cada uma tem serviços diferentes.

UBSs terão que oferecer consultas de pré-natal, acompanhamento para hipertensos e diabéticos, pequenas cirurgias e outros serviços fundamentais.

O fechamento da proposta de mudança na PNAB acontece após a polêmica envolvendo o ministro e a comunidade médica.

Para ouvir sugestões de todos, inclusive de profissionais da área, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública.

As mais de cinco mil contribuições deverão ser levadas em conta e as mudanças serão discutidas ainda neste mês.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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