Ministro da Saúde diz que pedido do MP para seu afastamento do cargo é “ação política”

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2017 07h05 - Atualizado em 18/10/2017 11h24
Tomaz Silva/Agência Brasil Tomaz Silva / Agência Brasil A acusação é que o ministro tenta esvaziar as atribuições institucionais da Hemobras: Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia em Pernambuco

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, classificou como ação política o pedido do Ministério Público Federal de Pernambuco de afastamento dele do cargo.

A acusação é que o ministro tenta esvaziar as atribuições institucionais da Hemobras: Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia em Pernambuco.

Barros se defendeu afirmando que o objetivo nesse momento é evitar a politização da questão: “não vejo nenhuma dificuldade, é uma ação política do Ministério Público, como tantas outras que vemos todos os dias, mas não sou parte desse processo, não sou eu que decido. Portanto, a ação é inepta por princípio. Lamentável que se tenham tantos agentes públicos querendo interferir em algo que é operação de interesse dos hemofílicos”.

O Ministério Público afirma que a estratégia do Ministério é atrair para o Estado do ministro, o Paraná, a produção e industrialização de hemoderivados essenciais ao SUS, ao Sistema Único de Saúde.

O ministro rebate afirmando que é preciso fabricar os insumos necessários além de implantar o projeto de transferência de tecnologia, segundo ele, nestes últimos 5 anos nada foi feito. Se as parcerias tivessem sido viabilizadas, de acordo com Ricardo Barros, a Hemobras economizaria aos cofres públicos R$ 300 milhões por ano. Ele garantiu ainda que se sente confortável no cargo.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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