Multas pela greve dos caminhoneiros continuam suspensas; empresas e Governo não chegam a acordo

  • Por Jovem Pan
  • 21/08/2018 06h21
EFE/Sebastião Moreira Durante a greve, no final de maio, Moraes aplicou mais de R$ 500 milhões de em multas a 151 empresas que descumpriram a ordem do governo de desobstruir as estradas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes prorrogou por mais 14 dias a suspensão das multas a empresas pelo bloqueio de vias na greve dos caminhoneiros.

Durante a greve, no final de maio, ele aplicou mais de R$ 500 milhões de em multas a 151 empresas que descumpriram a ordem do governo de desobstruir as estradas.

As punições foram suspensas em junho, atendendo ao pedido de audiência pública, que foi feita nesta segunda (20) no STF.

Durante a sessão, Alexandre de Moraes disse que a greve é um direito e que é normal elas causarem incômodo, desde que sem excessos e sem prejudicar a população. Ele defendeu um acordo com as empresas, mas não abriu mão de cobrar as multas.

As empresas alegam não ter condições de pagar essas multas sob risco de irem à falência. Elas também dizem ter sido surpreendidas pela paralisação.

Para o presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas, Pedro Lopes, nem todas são culpadas: “tem que definir aqueles que efetivamente foram culpados ou tiveram imprudência em fazer com que o movimento acontecesse”.

Os representantes das empresas têm uma nova audiência no dia 29, com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, para buscar a um acordo com o Governo.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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