Número de médicos aumenta no País, mas não é suficiente para dar conta de demanda

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2018 06h52
Pixabay Estetoscópio e caneta em cima de folha de papel Essa quantidade poderia representar pelo menos dois médicos para cada mil habitantes, se não fosse a desigualdade de distribuição

Número de médicos no País aumenta e chega a quase 453 mil profissionais. Essa quantidade poderia representar pelo menos dois médicos para cada mil habitantes, se não fosse a desigualdade de distribuição.

De acordo com a pesquisa Demografia Médica 2018, divulgada na última terça-feira, o Sudeste é a região com o maior número de profissionais para cada mil habitantes, chegando a 2,81. Já no Norte, o levantamento apontou a razão de 1,16 médico para atender mil habitantes.

O presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, elencou quatro problemas principais para a má distribuição de profissionais: “falta de investimento na área, de competência administrativa, sistema de controle de gastos e reconhecimento de valor do trabalho dos recursos humanos na área da saúde”.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Lavínio Camarim, lembrou de uma importante reforma: o SUS.

O Sistema Único de Saúde, elogiado por comunidades médicas estrangeiras, sofre há décadas para ser implementado efetivamente.

O presidente do Cremesp defendeu a criação de políticas de Estado para que a medicina consiga avançar no país: “o que nós precisamos é de política de Estado e não política de Governo”.

Em relação aos estados, o Distrito Federal apresenta a maior concentração de médico a cada mil habitantes, chegando à razão de 4,35.

Já o Maranhão foi a Unidade Federativa que apresentou a pior estatística: apenas 0,87 profissional para atender mil habitantes.

*Informações da repórter Nanny Cox

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