OMS divulga guia com ações que ajudam a diminuir risco de demência

Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas vivem com demência ao redor do mundo

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2019 07h21
ANPR ANPR Além do impacto na vida de quem sofre com algum tipo de demência, também há reflexos na economia

A Organização Mundial da Saúde descartou a relação entre o consumo de ômega 3 e a diminuição do risco de demência. De acordo com um Guia da instituição, não há evidências científicas de que gorduras poli-insaturadas e as vitaminas B e E ajudem a evitar a doença.

Por outro lado, a OMS descobriu que uma rotina de exercícios físicos, a manutenção da pressão arterial e da diabete são importantes para evitar o declínio cognitivo.

O estudo mostrou que reduzir fatores de risco associados a doenças cardiovasculares, como obesidade, sedentarismo e tabagismo ajudam a retardar o aparecimento de demência.

O diretor do Núcleo Paulista de Especialidades Médicas, Ricardo Abel Evangelista, ressaltou que o guia da OMS não trouxe nenhum tratamento farmacológico novo. O psicogeriatra explicou que a demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre idosos.

Além do impacto na vida de quem sofre com algum tipo de demência, também há reflexos na economia. Estima-se que até 2030, os custos com pessoas com a doença atinjam 2 trilhões de dólares por ano.

Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas vivem com demência ao redor do mundo. De acordo com a OMS, 60% vive em países de baixa ou média renda.

A expectativa é que esse número chegue aos 82 milhões em 2030 e, se a população continuar com os hábitos errados, mais de 150 milhões de pessoas apresentarão demência em 2050.

*Informações da repórter Nanny Cox

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