‘Oposição já está entregue’, diz líder do PSL na Câmara sobre votação de destaques da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 07/08/2019 09h26 - Atualizado em 07/08/2019 09h51
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Deputado está seguro de aprovação sem destaques na Câmara

O líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo (PSL-GO), disse não estar muito preocupado com os oito destaques – sete da oposição e um do Partido Novo – previstos para serem votados nesta quarta-feira (7), na última etapa da tramitação da reforma da Previdência na Casa. No segundo turno, só são permitidos os destaques supressivos, ou seja, aqueles que retiram trechos da reforma, e o parlamentar acredita que, além de já terem conquistado uma estabilidade sobre o tema, a oposição já se “entregou” à aprovação.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, Vitor Hugo disse que deve haver obstrução como acontece desde o início da tramitação do texto, em 20 de fevereiro, mas que a mesma não deve ser bem sucedida. “Eles certamente vão obstruir de novo a sessão, como fizeram ontem [durante a votação em segundo turno] e ao longo de todo o processo, mas mesmo com todo o esforço para tentar impedir que a maioria formada chegasse a um termo favorável, eles não conseguiram e não certamente não conseguirão hoje”, garantiu.

“Ontem, senti uma oposição meio entregue, não foram tão combativos como foram no primeiro turno. Não teve guerrilha. Eles já sabem que hoje, correndo tudo como indica, nós vamos conseguir aprovar a reforma da Previdência na Câmara. A oposição vai fazer seu trabalho, mas no final das contas vamos conseguir aprovar”, comemorou.

Segundo o deputado, a votação está garantida não só porque todos os destaques previstos para hoje “já foram, em alguma medida, enfrentados na primeira votação, na comissão especial ou da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)”, mas também porque os pontos mais sensíveis, como o da pensão por morte, levantando nesta terça-feira (6) principalmente pela bancada evangélica e feminina, já foram acordados.

“Todos os pontos supressivos já foram apreciados em algum momento dessa tramitação, então estamos bem seguros de que vamos conseguir aprovar derrubando esses destaques. Depois de uma reunião com Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] ontem, Rogério Marinho [secretário de Previdência] se comprometeu e assinou a portaria da pensão por morte, e as próprias bancadas feminina e evangélica aceitaram o acordo construído”, comentou, acrescentando que, por isso, está “confiante” que a configuração vai se manter.

 

 

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