Padilha minimiza conversas com próximo presidente para aprovar Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2018 07h53
Antônio Cruz/ Agência Brasil Antônio Cruz/ Agência Brasil Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, quer aprovar as reformas econômicas até o final do primeiro semestre

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, deu sinais de que não está tão otimista quanto o presidente Michel Temer sobre a possibilidade de um acordo com o futuro presidente eleito para tentar votar a reforma da Previdência. Segundo o ministro, isso ainda vai depender de uma intensa negociação. “Penso que é possível, mas não sei se é provável. Estamos ouvindo os candidatos e não temos visto muita vontade de discussão sobre o sistema Previdenciário. Muitas vezes, a posição do candidato não é a de eleito. Há uma intervenção Federal no Rio de Janeiro que impossibilita a aprovação de reformas”, declarou Padilha.

Quando o governo anunciou a intervenção explicou que poderia encerrar a intervenção, votar a previdência e depois retomar a Previdência, procedimento complicado que foi praticamente descartado pelas lideranças.

Dentro do Palácio do Planalto o entendimento é de que é preciso tentar garantir aprovação de medidas econômicas como a reoneração, por exemplo, até o fim de junho porque depois a paralisia deverá tomar conta do Congresso. As investigações na Polícia Federal também podem dificultar a vida do governo.

O ex-assessor do ministro Eliseu Padilha, Ibanez Filter foi intimado, além de ex- executivos da Odebrecht dentro do processo que apura se houve mesmo o pagamento de R$ 10 milhões da construtora ao MDB, após negociação no Palácio do Jaburu em 2014. As denúncias supostamente atingiriam também o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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