Pesquisadores do Instituto Butantã estudam uma vacina inédita contra a pneumonia

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2018 09h51
Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo A pesquisa é feita em parceria com instituições do Reino Unido e pode ser uma alternativa mais barata e eficiente contra a doença inflamatória dos pulmões, que pode ser causada por vírus, fungos, e a grande maioria das vezes pela bactéria conhecida como Pneumococco

Pesquisadores do Instituto Butantã estudam uma vacina inédita contra a pneumonia por inalação.

A pesquisa é feita em parceria com instituições do Reino Unido e pode ser uma alternativa mais barata e eficiente contra a doença inflamatória dos pulmões, que pode ser causada por vírus, fungos, e a grande maioria das vezes pela bactéria conhecida como Pneumococco.

Para produzir a vacina, os pesquisadores terão que escolher uma das proteínas que fazem parte desta bactéria.

Essa proteína passará um por um processo de isolamento e purificação, e depois, será combinada com nanopartículas, que funcionarão como uma espécie de “pacotes”.

O resultado é um tipo de pozinho, que inalado, poderá estimular a produção de anticorpos contra a bactéria.

A pesquisadora e coordenadora do estudo, Viviane Gonçalves explica que existe um esforço mundial para desenvolver uma nova vacina que consiga abranger os mais de 90 sorotipos da bactéria Pnemococco.

O fato de desenvolver uma vacina em pó, facilitaria a logística das campanhas, barateando os custos e tornando a imunização mais eficiente e prática.

Um dos desafios do projeto é analisar qual a proteína mais adequada para a vacina.

O pesquisador Douglas Borges de Figueiredo, explica que os testes iniciais estão sendo feitos em camundongos:

Mas o caminho para os pesquisadores da vacina inalatória ainda é longo; A previsão é de que a nova fórmula de imunização só comece a ser comercializada daqui a pelo menos 10 anos.

 

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