PF descobre local onde começou incêndio no Museu Nacional; investigação permanece em sigilo

  • Por Jovem Pan
  • 10/09/2018 06h22 - Atualizado em 10/09/2018 07h22
Tomaz Silva/Agência Brasil Nesta segunda-feira (10), equipes iniciam o trabalho de estabilização da estrutura que sobrou do Museu Nacional

Uma semana após arder em chamas, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, tem futuro incerto. Depois de diversas perícias no final de semana, a Polícia Federal descobriu o local onde começou o incêndio que destruiu um acerco com mais de 20 milhões de itens, mas não divulgou para evitar problemas às investigações.

Além da destruição do Museu Nacional, as más condições de outros locais históricos no país acabam passando uma imagem ruim do Brasil.

Apesar do descaso, muitos países se solidarizaram com o incêndio e ofereceram ajuda, como Portugal e Alemanha. Outras nações também se colocaram à disposição para o restabelecimento do acervo.

Paula Alves de Souza, diretora do departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores, destacou que a contribuição externa é sempre bem-vinda ao Brasil. Para ela, a grande dimensão territorial faz o brasileiro se referenciar a si mesmo.

O presidente do Instituto Camões, Luís Faro Ramos, apontou que é possível modernizar os museus nacionais. Ele pontuou que, além da história do Brasil, parte do passado português também se foi no incêndio.

O presidente Michel Temer já sinalizou que estuda tirar da Universidade Federal do Rio de Janeiro a gestão do local. Nesta segunda-feira (10), equipes iniciam o trabalho de estabilização da estrutura que sobrou do Museu Nacional, com a instalação de tapumes, vigas de sustentação e uma cobertura.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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