Polícia Civil abre inquérito para apurar quebra de painéis de vidro na Raia Olímpica da USP

  • Por Jovem Pan
  • 26/04/2018 07h08 - Atualizado em 26/04/2018 08h53
Tiago Muniz/Jovem Pan As hipóteses vão desde vandalismo, a defeitos no material e falha na execução do projeto

A polêmica sobre o muro de vidro da Raia Olímpica da Universidade de São Paulo, que pela terceira vez em uma semana amanheceu com algumas placas estilhaçadas, continua.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar o que está causando a quebra dos painéis. As hipóteses vão desde vandalismo, a defeitos no material e falha na execução do projeto.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma perícia pelo Instituto de Criminalística, no local onde os vidros foram quebrados, foi solicitada.

Os painéis começaram a ser instalados em fevereiro deste ano, e a obra ainda não terminou.

As placas são feitas de alumínio e vidro com 12 milímetros de espessura. O novo muro terá 2,2 quilômetros de extensão e 4 metros de altura.

A inauguração de parte do novo muro aconteceu no dia 4 de abril, na semana em que o então prefeito João Doria deixou o cargo para se candidatar ao governo do Estado.

Mas em menos de três semanas, sete placas foram destruídas.

O custo para construção do muro foi de R$ 30 milhões, bancados por 44 empresas privadas.

A Prefeitura de São Paulo informou que fará um convênio com a USP para que a Guarda Civil Metropolitana patrulhe a área onde os vidros estão sendo quebrados.

*Informações da repórter Natacha Mazzaro

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