Polícia do RJ vai investigar morte de agente de coletas seletivas por policiais militares

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2018 06h59 - Atualizado em 14/03/2018 07h00
Arquivo Pessoal Segundo a família, ele foi morto por ser pardo, de origem humilde e circular perto de uma favela de moto e sem capacete

A Polícia do Rio de Janeiro decidiu investigar a morte de um agente de coletas seletivas, Matheus Melo Castro, de 23 anos, na noite de segunda-feira (12), na Zona Norte da Capital.

Segundo a família, ele era trabalhador e não tinha qualquer ligação com o crime. Na noite do ocorrido, ele e a namorada tinham ido a um culto em uma igreja. Matheus decidiu levá-la para casa de moto na favela do Jacarezinho. Quando deixava o local, teria sido atingido por disparos feitos por PMs que faziam uma ronda na região e morreu.

Segundo a família, ele foi morto por ser pardo, de origem humilde e circular perto de uma favela de moto e sem capacete.

Na madrugada desta terça-feira (13), amigos de Matheus fizeram protesto incendiando um ônibus.

Na Baixada Fluminense, foi preso também Matheus Almeida da Silva, acusado de matar por asfixia a ex-mulher, que estava grávida de cinco meses. Mateus teria discutido com a ex-mulher, a atendente de caixa Katiara Pereira da Silva e começou a enforcá-la. O bebê também morreu. Ele se entregou à Divisão de Homicídios.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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