Polícia paulista espera rapidez em extradição de assassino confesso de família boliviana

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2019 07h18 - Atualizado em 12/02/2019 07h59
EFE Segundo a polícia boliviana, Gustavo confessou ter assassinado e esquartejado um casal, Jesús Reynaldo Condori Sanizo e Irma Morante Sanizo, além de seu filho, Gian Abner Morante

A Polícia Civil de São Paulo espera que a extradição de Gustavo Santos Vargas Arias, assassino confesso de uma família boliviana no Brasil no ano passado, ocorra antes de vencer o prazo da prisão temporária. Gustavo foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, no sábado (09).

Autoridades policiais disseram à reportagem que há conversa com o consulado boliviano em São Paulo e outras autoridades do Brasil e da Bolívia para avaliar um esquema de cooperação entre os países.

Segundo a polícia boliviana, Gustavo confessou ter assassinado e esquartejado um casal, Jesús Reynaldo Condori Sanizo e Irma Morante Sanizo, além de seu filho, Gian Abner Morante, de 8 anos, em São Paulo, em dezembro passado.

Gustavo disse ter matado a criança dois dias depois de matar os pais, pois não parava de chorar e perguntar por seus familiares. Aos jornalistas bolivianos, o criminoso disse estar arrependido e que não planejou o crime: “que me perdoem a família de Reynaldo, que me perdoem, nunca pensei em assassiná-los. Foi um momento de raiva, um acidente. Nunca pensei em matar”.

Ele é o principal suspeito de ter assassinado e esquartejado os três bolivianos. O crime aconteceu no final de dezembro de 2018, mas os corpos foram encontrados dia 8 de janeiro, enrolados em sacos plásticos, na cidade de Itaquaquecetuba.

Desavenças financeiras teriam dado início a discussão que culminou nos assassinatos. Gustavo é parente das vítimas e outros dois suspeitos estão presos.

*Informações do repórter Fernando Martins

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