Pré-candidatos à Presidência defendem alterações na reforma trabalhista

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2018 07h57 - Atualizado em 30/04/2018 08h38
Wilson Dias/Agência Brasil Marina Silva defendeu alterações na nova lei trabalhista por entender que o quadro atual prejudica patrões e funcionários

Presidenciáveis defendem alterações na reforma trabalhista em encontro promovido por sindicalistas. Alguns dos pré-candidatos ao Planalto participaram de um evento promovido pela União Geral dos Trabalhadores em São Paulo na última semana.

O representante do PDT considerou possível reverter a mudança nas leis do trabalho completamente. Ciro Gomes disse que é necessário ter uma reforma que contemple segurança jurídica e econômica.

O pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto defendeu a tramitação da reforma trabalhista e continua a dizer que ela é necessária. No entanto, Geraldo Alckmin admitiu que ela é imperfeita e deve ser regulamentada em alguns pontos.

O pré-candidato do Solidariedade acha que reformas nas áreas previdenciária e trabalhista são necessárias. Aldo Rebelo afirmou que elas precisam ser construídas com diálogo, sob pena de acabarem aumentando as desigualdades.

A pré-candidata da Rede Solidariedade considerou que o quadro atual é de grande insegurança jurídica. Marina Silva defendeu alterações na nova lei trabalhista por entender que o quadro atual prejudica patrões e funcionários.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou na última semana que a reforma trabalhista será regulamentada por decreto.

A medida provisória de ajuste à legislação que entrou em vigor em novembro do ano passado perdeu a validade em 23 de abril.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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