Prejuízos com paralisação em Congonhas por causa de drone podem ultrapassar R$ 1 mi

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2017 09h40 - Atualizado em 15/11/2017 11h48
Jovem Pan Rádio Jovem Pan A associação brasileira do setor considera que o comportamento pode ser enquadrado como crime por colocar em risco a segurança do transporte aéreo

As empresas aéreas estimam que os prejuízos com paralisação em Congonhas por causa de drone no domingo pode ultrapassar um milhão de reais.

A associação brasileira do setor considera que o comportamento pode ser enquadrado como crime por colocar em risco a segurança do transporte aéreo.

A conduta é investigada ainda pela Polícia Federal, que procura o proprietário do veículo que sobrevoou a aproximação da cabeceira.

O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Adriano Castanho, disse que os pilotos são treinados para situações assim, mas há risco: “o fato de ele verificar esse objeto fora da aeronave já é sorte. Se ele identificar isso e o risco de colisão, tem que realizar manobra”.

O drone que sobrevoou Congonhas por trinta minutos no domingo era de pequeno porte e tinha quatro hélices.

O coronel da reserva da FAB Luís Cláudio Lupoli explicou que o problema não está no tamanho de um objeto que entre na rota do avião, mas na velocidade: “o problema não é tanto o tamanho do objeto, mas a velocidade com que a aeronave está fazendo a aproximação”.

Para pilotar um drone legalmente é preciso ter licença da Agência Nacional da Aviação Civil.

Quem utiliza o aparelho de forma indevida responde a processo administrativo, civil e penal.

*Informações do repórter Tiago Muniz

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.