Presidentes dos EUA e da Colômbia se reúnem para tratar sobre crise na Venezuela
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou a possibilidade de enviar tropas à Colômbia para lidar com a crise na Venezuela. Nesta quarta-feira (13), o republicano recebeu o presidente colombiano, Iván Duque, para uma reunião no Salão Oval da Casa Branca.
Segundo Trump, os militares norte-americanos e colombianos estão trabalhando juntos e os próximos passos serão decididos em breve. O mandatário disse que tem vários planos em vista em relação à Venezuela.
Trump destacou que tem um apoio tremendo na América do Sul e no mundo todo sobre a questão venezuelana. Falando em Inglês, o presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou que a obstrução de ajuda humanitária por parte do regime chavista “é um crime contra a humanidade”.
Iván Duque também se encontrou com a democrata, Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, o deputado democrata Eliot Engel, líder do Comitê de Relações Exteriores da Casa disse que o Congresso dos Estados Unidos não vai apoiar uma hipotética intervenção militar na Venezuela.
No encontro com o líder colombiano, foi a primeira vez que Donald Trump se referiu ao líder oposicionista Juan Guaidó. Sem citar diretamente o nome do autoproclamado presidente, o republicano disse que tem um grande respeito “pelo homem que a maioria do povo acredita que é o presidente da Venezuela”.
E em carta endereçada a Maduro, o Papa Francisco fez críticas ao mandatário por ele ter descumprido acordos e pediu que se evite um “derramamento de sangue” na Venezuela. Trechos do documento foram divulgados pelo jornal italiano “Corriere della Sera”.
A carta do Papa é uma resposta a Maduro que pediu uma mediação do pontífice para a crise no país sul-americano.
*Informações do repórter Afonso Marangoni
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