Promotores pedem pena de morte a atirador que matou 11 em sinagoga, nos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2018 09h20
EFE tiroteio em sinagoga Após a audiência, a Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump deve visitar Pittsburgh com a primeira-dama

O homem acusado de matar 11 fiéis em uma sinagoga de Pittsburgh deu respostas curtas e muitas vezes preferiu o silêncio durante o julgamento nos Estados Unidos.

Robert Bowers, de 46 anos, esteve diante do juiz Robert Mitchell algemado e em uma cadeira de rodas. Ele foi ferido no tiroteio com a polícia na sinagoga Tree of Life, no último sábado (27). De acordo com as autoridades, Bowers entrou no local e disparou enquanto expressava ódio pelo povo judeu.

Com uma AR-15 e três pistolas, ele dizia que só queria “matar judeus”. O ataque durou cerca de 20 minutos e é considerado o mais grave atentado antissemita da história no país.

Na primeira audiência, desta segunda-feira (29), o réu reconheceu as 29 acusações contra ele. Essas acusações incluíam obstruir o livre exercício de crenças religiosas. A promotoria pede pena de morte.

A corte federal de Pittsburgh contou com um esquema reforçado de segurança, incluindo cães e uma equipe de atiradores de elite. Após a audiência, a Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump deve visitar Pittsburgh com a primeira-dama.

A decisão provocou discordância na comunidade judaica, que pede um posicionamento mais firme do líder norte-americano contra o “nacionalismo branco”. A próxima audiência do caso será na quinta-feira, quando o governo apresentará evidências de que Bowers assassinou 11 pessoas e feriu outras seis.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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