Quinto maior colégio eleitoral do País, RS tem crise financeira como desafio ao próximo governador

  • Por Jovem Pan
  • 21/08/2018 07h11 - Atualizado em 21/08/2018 07h51
Daniela Barcellos/Palácio Piratini Daniela Barcellos / Palácio Piratini Atual chefe do executivo gaúcho, o emedebista José Ivo Sartori lidera as pesquisas

O quinto maior colégio eleitoral do país, o Rio Grande do Sul, tem a crise financeira como um dos principais desafios para o próximo governador.

Atual chefe do executivo gaúcho, o emedebista José Ivo Sartori lidera as pesquisas e tenta quebrar com uma tradição do Estado de não reeleger o mesmo nome ao cargo.

No último levantamento do Ibope, ele apareceu com 19% das intenções de voto, no entanto, também se destacou na liderança da rejeição. 44% dos entrevistados não votariam no emedebista, apesar de contar com o apoio de nove partidos.

O cientista político da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bruno Marques Schaefer, explicou que a impopularidade de Sartori pode atrapalhar o desempenho dele na corrida eleitoral.

O candidato do PSDB, Eduardo Leite, presidente estadual do partido, apareceu em segundo lugar na pesquisa Ibope. Ele ficou conhecido em 2012, como o “prefeito gato”, na época em que administrou a cidade de Pelotas, e tem o apoio de sete partidos.

O candidato do PT, Miguel Rossetto, apareceu empatado com o tucano na pesquisa. O partido, que comandou o Estado antes de Sartori, chegou a lançar candidatura solo, mas no último prazo, fechou coligação com o PCdoB.

O ex-prefeito de Canoas, Jairo Jorge, do PDT, aparece em terceiro lugar na pesquisa e concorre pela primeira vez ao governo do Estado, com o apoio de sete legendas. Também estão na disputa, Julio Flores ,do PSTU; Mateus Bandeira, do Novo; Paulo de Oliveira Medeiros, do PCO, e Roberto Robaina, do Psol.

*Informações da repórter Natacha Mazzaro

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