Reino Unido revela ter frustrado plano para assassinar Theresa May

  • Por Jovem Pan com Agência EFE
  • 06/12/2017 10h13 - Atualizado em 06/12/2017 10h13
EFE/EPA/WILL OLIVER EFE/EPA/WILL OLIVER O diretor-geral do serviço de espionagem alertou que as redes sociais estão sendo usadas para encorajar a realização de ataques tanto neste país como em outros lugares

Reino Unido frustou um suposto complô para assassinar a primeira-ministra britânica, Theresa May, em sua residência no 10 de Downing Street, informa nesta quarta-feira a imprensa local.

O suposto plano consistia em perpetrar um ataque com bomba contra as portas de segurança de Downing Street e depois, aproveitando a confusão inicial, chegar até a primeira-ministra para matá-la com uma faca, indica a emissora “BBC”.

Dois homens relacionados com o suposto plano comparecem nesta quarta-feira (06) em um tribunal de Londres.

Segundo os veículos de imprensa, os detalhes deste plano foram comunicados ontem pelo diretor-geral da agência de segurança interna britânica MI5, Andrew Parker, durante uma reunião do Governo, na qual informou que um total de nove complôs de radicais islâmicos foram frustrados no Reino Unido no último ano.

Um porta-voz oficial de May não quis fornecer destes nove ataques, mas os veículos de imprensa informam que um deles consistia em atentar contra a Chefe do Governo, embora não os motivos não tenham sido revelados.

Esse suposto complô foi frustrado após a detenção de dois homens na semana passada em Londres e em Birmingham, centro da Inglaterra.

A polícia, por sua vez, se limitou a informar hoje que dois homens comparecem perante a Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, acusados de planejar atos terroristas.

Trata-se de Naa’imur Zakariyah Rahman, de 20 anos, do norte de Londres, e Mohammed Aqib Imran, de 21, de Birmingham.

O diretor do MI5 informou ontem ao Governo que as derrotas militares sofridas pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria não implicam no fim da ameaça terrorista sobre este país.

O diretor-geral do serviço de espionagem alertou que as redes sociais estão sendo usadas para encorajar a realização de ataques tanto neste país como em outros lugares.

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