Sabesp: Tratar esgoto de imóveis será principal desafio na despoluição do Pinheiros

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2019 11h27 - Atualizado em 17/08/2019 11h29
Flickr/Governo do Estado de São Paulo Projeto de despoluição do Tietê deve ser mais demorado

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu despoluir rio Pinheiros até 2022. Ao anunciar o projeto Novo Rio Pinheiros nesta sexta-feira (16), ele disse que o pacote de obras para a ação custará R$ 1,5 bilhão.

Eu não tenho medo de dizer isso primeiro porque confio na equipe e porque estudamos bastante, até durante a própria campanha, e quando iniciamos o nosso governo essa foi uma das prioridades anunciadas aqui, na primeira entrevista que fizemos em janeiro”, declarou, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

O projeto Novo Rio Pinheiros engloba intervenções nas sub bacias dos afluentes do Pinheiros, onde vivem mais de três milhões de pessoas. O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Benedito Braga, explica que as licitações serão contratadas com base em performance.

“Temos que tratar aquela situação que mostrei aqui, de áreas informais, para que depois que resolvermos o problema da área formal, ainda vai restar essa poluição gerada por essas residências que estão diretamente conectadas no curso d’água. Por isso, vamos ter que fazer o que chamamos de estação de tratamento de recuperação da qualidade da água diretamente colocada no rio. Essa é a novidade do ponto de vista técnico”, explicou.

O mapeamento identificou 500 mil imóveis que terão seu esgoto encaminhado à estação de tratamento. A Sabesp lançou 14 editais, nas últimas semanas, para a contratação das empresas.

Já o rio Tietê terá um cronograma mais longo e as obras devem contar com investimento privado do exterior, possivelmente da China.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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