Sem reforma da Previdência, Governo avalia cortes mais fortes de gastos

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas As primeiras medidas de cortes de gastos, que incluem restrições aos funcionários públicos, já estão sendo criticadas

O Governo já não conta mais com a reforma da Previdência e avalia adotar agora medidas mais fortes de cortes de gastos.

No Congresso, a aposta é de que o Governo não vai conseguir ficar na meta de R$ 159 bilhões e deve ultrapassar o limite de gastos.

O secretário nacional da Previdência, Marcelo Caetano, disse aos senadores que medidas mais fortes terão de ser adotadas se não houver a aprovação da reforma da Previdência.

Segundo ele, o Planalto ainda não desistiu e disse que a reforma previdenciária é interesse do Estado e não do Governo.

As primeiras medidas de cortes de gastos, que incluem restrições aos funcionários públicos, já estão sendo criticadas até mesmo na base governista. Representantes do funcionalismo atacarão de todas as formas contra o congelamento dos salários.

*Informações do repórter José Maria Trindade