Skaf nega uso do Sistema S em pré-campanha e crê em chegada ao segundo turno em SP

  • Por Jovem Pan
  • 14/06/2018 08h48
Bruno Lima/Jovem Pan "Desde o dia 6 passado eu estou completamente afastado e desligado de todas as atividades. Até às eleições ficarei totalmente afastado”, disse

Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo MDB, o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, rebateu críticas de que utilizava a estrutura do Sistema S e disse que desde o último dia 06 de junho não participou de nada relacionado.

“Eu quero lembrar a todos que estou licenciado e desde esse dia não participei de nenhum evento, tudo aquilo que eu fazia com toda intensidade, desde o dia 6 passado eu estou completamente afastado e desligado de todas as atividades. Até às eleições ficarei totalmente afastado”, disse em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã.

Otimista, Skaf disse que o MDB possui postura definida no que tange à sua candidatura ser confirmada durante as convenções do partido: “caminha a se concretizar”.

O presidente licenciado da Fiesp também afirmou que seu desejo é ser governador de São Paulo, cargo que disputa desde as eleições de 2010. “Em 2010 nunca tinha tido filiação partidária, resolvi entrar e dar minha contribuição. Fui candidato a governador. Em 2014, já no MDB, fui candidato a governador pela segunda vez e fui segundo mais votado. E mais votado do MDB no País. E agora estamos em 2018 e sou pré-candidato a governador, diferente de outros que mostram indefinição do que querem. Não quero criticar ninguém, mas é muito clara minha posição”, defendeu.

Skaf disse ainda que a tendência na eleição deste ano é de segundo turno em São Paulo. “E na pesquisa que nós temos, eu apareço na maior parte das regiões de São Paulo liderando e com vitória no segundo turno. Eu estou preparado para eleição de 2 turnos em São Paulo. Mas eleição e mineração somente após a apuração. Mas estou preparado. E creio que daqui até as convenções, eu creio que muita água vai passar por debaixo dessa ponte”.

Ao desconversar sobre a possibilidade de o presidente da República, Michel Temer, subir em seu palanque em SP, Skaf disse que seu compromisso é com o Estado e com a população.

Creio que eleitores de São Paulo têm maturidade, visão suficiente para votar em pessoas. Se eu for eleito, serei eu, não terá hist´ria de padrinhos, partidos. Assim como vejo pessoas falarem que ‘Skaf vai ficar com menos tempo de TV’, entre ficar fazendo troca-troca prometer cargos, eu não faço. Eu prefiro ter, em um bloco de 9 minutos, um minuto e 20 segundos do que ter um minuto a mais e com isso estar todo comprometido. Meu compromisso é com São Paulo, fazer pelo povo de São Paulo”, disse.

Sem julgar adversários, Paulo Skaf disse que este não é seu estilo. “Eu não quero julgar meus adversários, porque povo na eleição é que julga. Não é meu estilo, tanto é que quando dizem da minha pequena coligação, ou que estou isolado, não estou isolado. Entre estar em coligação e cheio de compromissos, eu não quero”, reiterou.

Eu nunca fiz troca com ninguém. Tem provérbio, ‘melhor que um milhão de palavras é o exemplo’. Nunca fiz trocas e sempre consegui boa liderança pelo exemplo e seriedade que conduzo as coisas”, finalizou.

Confira a entrevista completa com o pré-candidato pelo MDB ao governo de SP, Paulo Skaf:

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