Trump participa de celebração do ‘Dia D’ na Europa

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 05/06/2019 09h49 - Atualizado em 05/06/2019 09h50
EFE Os principais líderes da Europa e o presidente dos Estados Unidos se encontram neste momento no sul da Inglaterra para marcar o aniversário de 75 anos do chamado Dia D, o ínicio da Batalha da Normandia.

Os principais líderes da Europa e o presidente dos Estados Unidos se encontram neste momento no sul da Inglaterra para marcar o aniversário de 75 anos do chamado Dia D, o ínicio da Batalha da Normandia.

A maior operação militar que o mundo já viu deu início a virada na Segunda Guerra Mundial e à derrota do nazifacismo.

De forma muito resumida, que não faz jus à importância da data, talvez a Europa e o mundo fossem muito diferentes hoje se a operação não tivesse dado certo como Winston Churchill levou mais de um ano para planejar.

A rainha Elizabeth Segunda, Theresa May, Emmanuel Macron, Angela Merkel, Donald Trump e os primeiros-ministros de outros 12 países que participaram da retomada do norte da França participam do evento em Portsmouth hoje.

300 veteranos de guerra, todos com mais de 90 anos de idade, também participam das celebrações, que têm como principal mote garantir que um evento do tipo nunca mais se repita por aqui.

As tropas britânicas, americanas e canadenses desembarcaram em cinco praias francesas no dia seis de junho de 1944, embora a operação estivesse inicialmente marcada para a véspera e tenha sido adiada pelo mau tempo.

Sete mil embarcações transportaram 156 mil homens e 10 mil veículos de guerra dos aliados, que conseguiram surpreender os nazistas e eventualmente retomaram Paris no final de agosto.

O custo humanitário foi estrondoso para ambos os lados e por isso as celebrações também ressaltam o sacrifício dos soldados envolvidos na batalha chave para o desfecho da segunda guerra.

Um grande aparato de segurança foi montado no evento em Portsmouth especialmente por causa da presença de Donald Trump.

O chefe da Casa Branca encerra hoje sua visita ao Reino Unido depois de ter criado comoção entre os britânicos afirmando que um acordo comercial pós-Brexit poderia envolver a privatização de setores do sistema público de saúde local – algo mais violento para um britânico que defender a venda da Petrobras no Brasil.

Horas depois Trump recuou, como de costume. Daqui da Inglaterra ele segue para a Irlanda, onde vai visitar o líder local e também o campo de golfe que tem na região. 

 

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