Governo Trump quer impor tarifas de 25% sobre US$ 200 bi em produtos chineses

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2018 15h26 - Atualizado em 01/08/2018 15h27
EFE/Michael Reynolds Além da China, importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos também declararam “guerra” contra as medidas protecionistas de Trump
Novas taxações foram anunciadas pelo presidente Donald Trump contra a China, o que pode agravar a guerra comercial entre os dois países, com reflexos no mundo inteiro.
Em abril, Trump anunciou tarifas de US$ 50 bilhões sobre mais de mil produtos chineses, alegando violação de propriedade intelectual.
Em resposta à taxação, a China impôs tarifas de 25% sobre 128 produtos norte-americanos, como soja, carne, produtos automobilísticos, aviões e produtos químicos.
No começo de julho, novas tarifas de 25% sobre US$ 34 bilhões de dólares em importações chinesas foram impostas.
Desde então, os dois países trocaram ameaças mútuas e agravaram a tensão comercial.
E agora o governo Trump quer impor tarifas de 25% sobre US$ 200 bi em produtos importados da China.
Vale lembrar que além da China, importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos também declararam “guerra” contra as medidas protecionistas de Trump.
As sobretaxas no aço e no alumínio, por exemplo, foram impostas para “proteger a indústria norte-americana”, e acabaram interferindo em setores estratégicos de grandes economias, especialmente do Japão, da Europa e dos países do Nafta, Canadá e México.
No tocante à China, há anos os Estados Unidos reclamam do déficit comercial, já que se importa mais produto chinês do que se exporta para o país.
O famoso produto “made in China” que está dominando o comércio mundial, de acordo com eles.
Donald Trump alega que o país asiático rouba propriedade intelectual, como no setor de tecnologia, por exemplo, além de violar segredos comerciais das empresas americanas, gerando uma concorrência desleal com o resto do mundo.
E hoje a China já declarou que essa “chantagem” de impor 25% de tarifa em duzentos bilhões de dólares em importações não vai funcionar.

E o governo chinês também disse que vai retaliar se os Estados Unidos tomarem outras medidas que dificultem o comércio entre os países.

*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto

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