Maia admite deixar corrida presidencial por “candidatura mais robusta” de centro
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) admitiu a possibilidade de deixar a corrida presidencial caso haja uma candidatura mais robusta de centro. O Democrata deu essa declaração no começo da tarde desta segunda-feira (11), após participar de uma conferência de um banco de investimentos em um hotel na Zona Oeste de São Paulo.
O parlamentar disse conversar com o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, até com uma certa frequência e não descarta tratativas com Ciro gomes, do PDT.
Maia afirma ainda que uma aliança com os tucanos seria mais provável dado o histórico entre as duas siglas.
“Nós temos a pretensão de disputar as eleições. A gente sabe que não é simples chegar em julho em uma posição melhor do que essa de hoje. Temos que ter humildade e entender que o nosso projeto não pode ser maior do que a nossa preocupação com a construção de um novo projeto para o Brasil. Agora, claro que até 15 de julho, nós vamos trabalhar para liderar esse campo, e se você olhar historicamente, é claro que nós temos uma aliança histórica com o PSDB. Tivemos problemas, mas também construímos juntos muitas coisas importantes para o Brasil”, afirmou Maia.
Curiosamente, ao longo da entrevista, o presidente da câmara, e ainda pré-candidato à Presidência pelo Democratas, não mencionou o nome de Marina Silva, tida como a candidata “de centro” melhor colocada nas pesquisas até o momento, o que indica que, pelo menos em um primeiro momento, não haveria uma tratativa com a pré-candidata da Rede.
Maia afirmou ainda que, em SP, pessoalmente, apoia uma coligação dos Democratas com a chapa do PSDB de João Doria. Apesar disso, ressaltou que os diretórios nacionais são livres para definir qual caminho seguir e que não pretende interferir nesse tema.
*Com informações do repórter Tiago Muniz
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