Pezão quer que governo federal banque intervenção e nega “estado de falência”

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2018 15h33 - Atualizado em 19/02/2018 15h33
FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), participa da cerimônia de reabertura da Biblioteca Parque da Rocinha, na Estrada da Gávea, zona sul da cidade, nesta segunda-feira, 19. Ele afirmou que a intervenção federal na segurança do Estado não implica o investimento de dinheiro na polícia militar ou civil.

A bancada parlamentar do Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão e pessoas ligadas ao Rio defendem que os gastos extras decorrentes da intervenção federal no Estado sejam feitos pelo governo federal.

A União também enfrenta um déficit fiscal e não vê recursos para gastos adicionais.

“A gente chegou no limite”, disse Pezão, que negou que o Rio esteja falido. “Não estamos em um estado de falência, de maneira nenhuma. Fomos o governo que mais valorizamos a nossa polícia militar, polícia civil e corpo de bombeiros. Temos hoje um dos maiores orçamentos da União em segurança pública”, afirmou o governador.

Pezão esteve nesta segunda (19) em São Conrado na reabertura de uma biblioteca do Estado que estava fechada desde 2016.

Protestos

O Rio de Janeiro vive uma segunda-feira de protestos contra a reforma da Previdência, que ficou escanteada a partir do decreto de intervenção no Estado fluminense.

Houve manifestações em frente ao aeroporto Santos Dumont, em Casimiro de Abreu, onde cerca de 40 manifestantes interditaram a BR-101 com fogo em colchões, pneus e lixo. Outros protestos no centro da capital são capitaneados pelo sindicato dos bancários.

Veja as informações do repórter Rodrigo Viga ao Jornal Jovem Pan:

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