‘Amadureci uns 20 anos depois do lançamento’, diz autor do hit ‘Hear Me Now’

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2019 12h18 - Atualizado em 06/06/2019 12h21
Jovem Pan Marcos Zeballos, o Zeeba, foi o convidado desta quinta no Morning Show ao lado da também cantora Isadora

Se você não esteve em Marte nestes dois anos, com certeza deve ter ouvido a combinação de uma batida com um assovio melódico terminando na frase em inglês “If you get to hear me now…”.

O hit, um dos mais tocados nas rádios e aplicativos de música no Brasil nos últimos tempos, é assinado e interpretado por Zeeba, que esteve nesta quinta (6) na bancada do Morning Show ao lado da também cantora Isadora.

A canção projetou a carreira do brasileiro que, antes de gravá-la em ritmo pop com o DJ Alok, estava mais próximo dos violões suaves do folk. “Me disseram que eu precisava de uma só música para conseguir alguma coisa”, lembra o cantor. “Aconteceu com essa. A gente tinha uma coisa mais leve, mudamos o estilo com o Alok e estourou. Amadureci uns 20 anos depois desse sucesso”.

Frequentemente tido como estrangeiro por cantar quase sempre em inglês, Zeeba é filho de brasileiros, nasceu em San Diego, na Califórnia, mas veio com os pais para o Brasil, onde cursou a escola primária. Mais velho, ele voltou aos EUA para estudar produção musical.

Entre idas e vindas com bandas de amigos no Brasil e nos Estados Unidos, o cantor aproveitou para tentar compor um EP que contava, entre outras canções, com a versão mais indie de “Hear Me Now”. A explosão viria com o toque de Midas de Alok na música, com quem ele faria mais de 200 show ao redor do mundo.

Com Isadora, Zeeba lançou na última semana um novo single, “It’s your life”. Os dois aproveitaram a participação desta manhã no Morning para dar uma canja. A música segue o tom dançante e com letras positivas dos sucessos anteriores e conta com a produção da DJ Marina Diniz.

“Algumas músicas minhas parecem até canções gospel”, destaca o cantor. “Gosto de falar de coisas positivas, de sonhos, ajudar as pessoas com meu som. Acho que não trabalharia com letras depreciativas”.

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