‘A beleza abre portas, mas não sustenta’, diz angel brasileira Barbara Fialho

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2019 14h29 - Atualizado em 13/02/2019 15h11
Jovem Pan A modelo Barbara Fialho foi a convidada do Pânico nesta quarta-feira (13)

Modelo do Victoria’s Secret Show desde 2012, Barbara Fialho confessou que sua beleza abriu muitas portas, mas afirmou que só isso não sustenta o trabalho no mundo da moda. “A beleza abre portas, mas se você não tiver profissionalismo, não vai durar. [A beleza] Não sustenta”, disse em entrevista ao Pânico nesta quarta-feira (13).

Nascida na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, Barbara Fialho tem uma carreira já consolidada nos Estados Unidos. Ela explicou que isso não veio só com sua beleza. “Todas as portas que abri, foi porque saí de casa com 15 anos”, disse. Por isso, ela não gosta quando as pessoas têm as modelos como pessoas fúteis ou que não trabalham. “Eu gostaria de ser voz das mulheres que trabalham tanto e, por causa de algumas ficam na balada, as pessoas têm uma visão de que elas não são inteligentes”, desabafou.

A modelo admitiu que as profissionais da moda enfrentam muitas dificuldades e que algumas lidam melhor com isso do que outras. “O meio é difícil como qualquer meio, mas tem que ter a estrutura certa para não se deixar afetar pela vida que é, é uma rotina muito difícil”, disse, ressaltando que cada uma tem uma trajetória diferente na carreira. “Se eu ficar me comparando com outras modelos, tenho mais probabilidade de ficar mais triste”, explicou.

Ela ainda contou que a biografia de Gisele Bündchen rendeu algumas lições. “O que tirei do livro foi não se comparar com ninguém”, resumiu. “Se uma mulher como Gisele Bündchen teve momentos de tristeza, é normal todos nós termos momentos de tristeza.”

Diversidade

Apesar de estar no padrão de beleza considerado normal, Barbara Fialho comemorou o fato de as passarelas estarem cada vez mais abertas para a diversidade. “Eu estou muito feliz que as marcas também queiram trabalhar com outras mulheres”, disse. “Eu adoraria ver todas as pessoas representadas ali”, confessou a modelo.

Ela, no entanto, diz que se cobra para manter o corpo, não por pressões sociais, mas para fazer seu trabalho. “Como o fotógrafo ou o produtor vai fazer todas as fotos que ele quer se eu não tiver com o corpo certo?”, explicou. “Não consigo ver como uma imposição da moda [manter o corpo], mas entendo quem vê.”

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