‘Aumentou ainda mais minha confiança’, diz Carla Zambelli sobre áudios de Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2019 14h34
Jovem Pan Carla Zambelli foi a convidada do Pânico nesta quinta-feira (21)

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) afirmou que os áudios divulgados pela Jovem Pan das conversas de Jair Bolsonaro com o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebianno reforçaram a confiança dela no presidente. “Todos os áudios que apareceram mostravam ele repreendendo as coisas erradas. Aumentou ainda mais minha confiança”, disse em entrevista ao Pânico nesta quinta-feira (21).

Defensora árdua de Bolsonaro, a deputada reforçou que “confia 100%” no presidente da República. “Eu ponho minha mão no fogo por três pessoas: meu pai, minha mãe e o Jair Bolsonaro”, cravou. “Ele erra, mas ele é honesto”, defendeu Zambelli.

No entanto, a parlamentar prometeu que não irá fechar os olhos caso haja algum indício de irregularidade no governo. “Se houver algum indício de que ele fez coisa errada, pode confiar que eu vou investigar”, afirmou a deputada, que também defendeu a investigação do suposto esquema de laranjas em seu partido, principalmente do ex-ministro Gustavo Bebianno e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Carla Zambelli também comentou o imbróglio envolvendo Carlos Bolsonaro e Bebianno e o envolvimento dos filhos do presidente no governo. “A família Bolsonaro é muito unida”, explicou. “Todos eles ajudaram o pai a chegar onde está”, lembrou a parlamentar. Ela ressaltou que o caminho para que os Bolsonaro chegassem ao poder não foi fácil. “A família Bolsonaro foi muito traída. Muita gente que está exaltando o Bolsonaro agora, eu vi há quatro anos virando as costas para ele”, contou.

Presença na Câmara

Em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, Carla Zambelli confessou que ainda está entendendo como as coisas funcionam por lá. “É diferente ser ativista, colocar o dedo na cara como ativista, e estar lá como deputada”, disse.

Ela ainda contou que está se acostumando a não ser mais oposição. “A gente está acostumado a ser a pedra, mas quando se é governo, você só vota”, explicou a deputada.

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