Dan Stulbach revela sonho de montar núcleo de dramaturgia na Band: “não rolou”

  • Por Jovem Pan
  • 30/09/2016 14h13
Johnny Santos/JP

Um dos atores mais versáteis da televisão brasileira, Dan Stulbach apresenta o programa de rádio “Fim do Expediente” há 10 anos, já foi protagonista de novela global, apresentador do extinto CQC e, atualmente, se dedica aos palcos.

Durante mais de uma década, Dan integrou o casting da TV Globo. Projetado nacionalmente na novela “Mulheres Apaixonadas” como Marcos, o marido que batia em Raquel, papel de Helena Ranaldi, Stulbach decidiu seguir novos rumos em 2015.

Âncora do CQC, o galã confessou no Pânico desta sexta-feira (30) que o desafio era grande: “era uma mudança de casa, de cidade e uma mudança de perfil. Eu ia falar com uma camada mais jovem sobre a realidade do Brasil e sem máscaras”, disse.

Mais que mudar de empresa e de público-alvo, “você tinha que dar uma opinião, respeitosa, mas verdadeira. E isso cria amigos e inimigos. Se trabalhava uma ironia e uma inteligência que nem todo mundo quer ter. Foi um desafio incrível”.

Porém, o grande sonho de Dan dentro da Band, era de ter montado um núcleo de dramaturgia. “Não rolou”, revelou.
Low profile no jeito de se viver a vida, Stulbach, por enquanto, não tem contrato com nenhuma emissora de televisão aberta. “A Globo me procurou para duas novelas e estamos conversando sobre outra”.

Por outro lado, o ator está em negociação com a Netflix para fazer a série sobre as investigações da Lava-Jato, dirigida por José Padilha. “Vamos ver, se tudo rolar, faço sim”, disse.

Segunda Guerra Mundial
Com uma trajetória de vida emocionante e de origem polonesa, o clã Stulbach sofreu com as consequências da Segunda Guerra Mundial.

Dan explicou que, logo no começo da sua carreira, ouviu de um famoso apresentador de televisão, o qual ele se recusa a dizer o nome, que não seria bacana ele afirmar sua religião (Dan é judeu). “É aí mesmo que eu preciso contar mesmo”, disse.

“Minha história é muito marcante e muito emocionante. Fomos perseguidos durante a Guerra, minha mãe teve a família dizimada. Viemos para o Brasil para fugir. Minha família queria muito que a gente recomeçasse, então meus pais me incentivaram a me inteirar da sociedade brasileira”, contou com orgulho.

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