Kim Kataguiri: 'Sei mais de política do que Alckmin'

  • Por Jovem Pan
  • 24/10/2018 16h02
João Henrique/Jovem Pan

Convidado do Pânico desta quarta-feira (24), Kim Kataguiri (DEM) xingou e desafiou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) a discutir política com ele. “O Alckmin é um lixo”, disse o futuro deputado federal em uma discussão com Guga Noblat, que também participou do programa.

O jornalista e o político discutiam sobre o enriquecimento do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em seus quase 30 anos na política. Noblat defendeu que o deputado não conseguiria comprar três imóveis apenas com os salários que recebeu durante todos esses anos e usou uma frase de Alckmin para exemplificar isso. Segundo o ex-CQC, o tucano disse que ninguém enriquece na política sem roubar.

Kim, então, atacou Alckmin. “[Ele] É o primeiro cara na história na República que teve mais votos no primeiro turno do que no segundo”, disse o líder do Movimento Brasil Livre (MBL), lembrando das eleições de 2006, quando o então candidato à presidência teve 39,9 milhões de votos no primeiro turno e 37,5 milhões no segundo turno, contra Lula (PT). “Ô se sei mais de política que o Alckmin, chama ele aqui para debater”, desafiou.

Kataguiri ainda reforçou sua intenção de presidir a Câmara dos Deputados a partir do ano que vem. “Dado os candidatos à presidência da Câmara, sou o único que cumpre os requisitos de ser reformista e ter uma ficha limpa”, garantiu.

Discordâncias com Bolsonaro

O futuro deputado federal também falou sobre algumas discordâncias com Jair Bolsonaro. “Meu principal ponto de discordância era ele ser contra a Reforma da
Previdência, mas agora ele voltou atrás”, disse Kim. O líder do MBL também reconheceu que o candidato não é um liberal como ele. “Acho que ele não é um liberal convicto, mas é de direita”, afirmou.

Para Guga Noblat, o discurso do presidenciável não combina com o liberalismo. “Quem é liberal não pode ser fascista”, cravou. “O liberalismo sempre foi a favor da liberdade de ideias, o Bolsonaro se vendendo como liberal é uma grande farsa”, continuou o jornalista.

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