PT barra quebra de sigilo de investigados por desvios no Teatro Municipal

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2016 09h53
09/02/2015- São Paulo- SP, Brasil- O cruzamento da Rua Xavier de Toledo e com o Viaduto do Chá recebeu nesta segunda-feira (9) uma nova faixa de pedestres diagonal. A sinalização em X tem como objetivo tornar mais segura e mais ágil a travessia, que ficou um minuto mais rápida. No pico da tarde, passam pelo local 6.800 pessoas por hora. A faixa diagonal também já foi instalada nos cruzamentos das ruas Riachuelo e Cristovão Colombo e das avenidas Ipiranga e São João. Cesar Ogata/SECOM Teatro Municipal de São Paulo (Secom)

PT barra a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e de e-mails dos investigados pelo desvio de R$ 15 milhões do Teatro Municipal de São Paulo. O vereador petista Alfredinho derrubou requerimento na CPI da Câmara Municipal em relação ao maestro Jonh Neschling, diretor artístico; o secretário municipal de Comunicação, Nunzio Briguglio Filho; o diretor da Fundação Teatro Municipal, entre 2013 e 2015, José Luiz Herencia; e William Nacked, ex-diretor geral do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural. Todos negam participação no esquema.

Alfredinho apontou irregularidade na aprovação do requerimento: “dá para aprovar na reunião secreta um requerimento que não foi lido, sem alguns relatores nem terem conhecimento daquilo que estava votando e considerarem isso uma coisa legal”.

Após a ação petista, a sessão da CPI foi esvaziada. Ricardo Nunes, do PMDB, estranhou a postura da base governista do prefeito Haddad: “não entendo por que o governo está querendo abafar investigação que está caminhando tão bem”.

Ouvido pela CPI, o ex-secretário da Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, também ex-ministro da Cultura no governo Dilma, negou qualquer participação no esquema, mas reconheceu falhas na administração dos recursos. “Se é possível falsificar nota e superfaturar e desviar parte desse dinheiro para contas pessoais, é evidente que alguma coisa falhou”, disse.

Uma investigação conjunta do Ministério Público Estadual e da Controladoria-Geral do Município revelou um esquema de corrupção que teria desviado R$ 15 milhões dos cofres públicos, por contratos irregulares firmados pela Fundação Teatro Municipal durante a gestão de José Luiz Herencia, entre 2013 e 2015.

O ex-diretor teria ficado com R$ 6 milhões e após ser afastado por Haddad confessou os crimes e firmou delação premiada com o Ministério Público.

Confira abaixo a reportagem completa de Marcelo Mattos:

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