Diretor de doc polêmico sobre Michael Jackson rebate críticas de staff do cantor

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2019 08h36
Reprodução Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2006, após overdose acidental de medicamento para dormir

O diretor do controverso documentário “Leaving Neverland“, Dan Reed, defendeu sua produção após representantes de Michael Jackson a classificarem como um “assassinato de caráter promovido por um tabloide”.

Com quatro horas de duração, o doc aborda a história de James Safechuck e Wade Robson que afirmam terem sido abusados sexualmente e manipulados pelo Rei do Pop, que morreu em 2009, quando eram crianças.

O documentário estreou no festival de cinema de Sundance, neste fim de semana, e prontamente o espólio de Michael liberou um comunicado condenando Reed e todos os envolvidos no projeto.

“‘Leaving Neverland’ não é um documentário, é o tipo de assassinado de caráter promovido por tabloides que Michael Jackson enfrentou durante sua vida e, agora, em sua morte”, disse parte do texto. “As alegações infundadas do filme, que supostamente aconteceram há 20 anos, são tratadas como fatos. As afirmações têm base em processos judiciais feitos por esses dois mentirosos que foram desbancados por um juiz”.

Reed, no entanto, desconsiderou as críticas em entrevista ao USA Today. “Como você pode chamar um documentário de quatro horas de tabloide? Isso não faz sentido. É o que se espera que dissessem. O comunicado não contém nada de preocupante e nenhuma crítica substancial ao filme. Eles obviamente não assistiram e não vou discutir com o que disseram”, rebateu.

Enquanto Reed considerou incluir testemunhos de outras pessoas que afirmam terem sido abusadas por Michael, ele decidiu que “o filme é a história de James Safechuck e Wade Robson”.

“Ninguém mais estava no quarto com eles. Se há pessoas por aí que também tiveram momentos íntimos com Michael Jackson e passaram muitas noites com ele na cama e não foram molestadas, tudo bem. Mas isso não nega de forma alguma a história desses dois indivíduos. Então, para o espólio dizer ‘bem, você não conversou com outras pessoas que não foram molestadas por Michael Jackson, é absurdo”.

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